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domingo, 24 de outubro de 2010

Ser Vegetariano - Being Vegetarian

 
Ultimamente tenho me dedicado a republicar no meu novo site os contos que escrevi durante os anos. Mas hoje, analisando as coisas e aguardando o fim de ano, resolvi escrever uma coisa nova, para entrar no clima. E também porque fazem meses que não escrevo nada novo.
Sou pagão e não comemoro o Natal, e de certa forma nem mesmo o ano novo (por que para os pagãos o ano novo começa noutra época). Mas, como a egrégora de fim de ano é forte, não deixa de representar um novo ciclo. Por isso resolvi escrever sobre um tema que representa uma mudança muito importante em minha vida e na qual me empenho para alcançar definitivamente neste ano.
Ser Vegetariano.
O mundo e a humanidade já está suficientemente evoluída para não precisar mais sacrificar os animais para matar a sua fome. Afinal, o mundo moderno já descobriu que centenas de alimentos possuem as mesmas propriedades necessárias ao nosso organismo que a carne possui . A soja é o exemplo mais perfeito: possui a proteína, a mesma oferecida de útil pela carne animal e ainda por cima pode curar diversas doenças e é menos agressiva e sem toxinas (se um ser humano alimentar-se somente de carne nas 4 refeições do dia, morre intoxicado. Também a a carne leva dias para ser eliminada do intestino e só sai de lá quando apodrece. Sem contar que, mesmo tendo o homem alimentado-se de carne desde os primordios, ainda sim o organismo não tolera a carne em sua totalidade). Basta alguns minutos pela internet para descobrir exatamente o que comer como alternativa à carne. Mas não quero me prolongar sobre isso. A questão é:

O homem pode viver, e muito bem, sem precisar se alimentar de animais. Peixe, gado, aves, tudo isso é superfluo e desnecessário. Afinal a natureza nos fornece de tudo. Dezenas de vegetarianos famosos, como
Beethoven, Bob Dylan, Buda, Confúncio, Gandhi, Goethe, Khalil Gibran, Lao Tsé, Leonardo da Vinci, Paul e Linda McCartney, Pitágoras, Platão, Sócrates, Tolstoy, Voltaire (só para citar alguns) viveram a vida toda muito bem sem a necessidade de carne. Descobriram que o sofrimento animal é maior do que o luxo de seu estômago.
Alguns dizem que tudo o que a terra nos fornece é presente dos deuses. Concordo. Mas se a gente pode fazer algo para aliviar o sofrimento de outras formas de vida, porque não fazê-lo? Será que o bife suculento naquele almoço trivial vale as marretadas na cabeça de um boi? Aquele delicioso peru ou frango vale a faca no pescoço da ave? O pernil vale o pobre porquinho sendo escaldado vivo, com água fervendo sendo seu ultimo fôlego de respiração  pulmões adentro? 
Não faça com os outros o que você não quer que seja feito com você, é a famosa frase. Não quero converter  ninguém, mas conscientizar. E se este texto tocar seu coração e decidir, como eu, tentar uma nova atitude para 2.007, que tal começar, aos poucos? Refeição sim, refeição não. Dia sim, dia não. Invente sua forma. Que tal amanhã? Um dia inteiro sem carne, só para ver como é? Faça algo diferente. Os filhos de pessoas vegetarianas não sentem falta da carne por nunca terem provado seu sabor. E nós só estamos dependentes dela por costume e nada mais. 
Uma pequena atitude, mesmo que aos poucos, pode ser capaz de fazer uma grande diferença. A gente sempre espera mudar o mundo com a atitude dos outros, sem saber que a mudança que tanto sonhamos está para começar, a qualquer momento, com a gente, dentro da gente. Seja com esta atitude, seja com outras.
A mudança é você e está em você. 
Feliz novo ciclo do ano de 2007. 
Lis-Andros

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